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segunda-feira, dezembro 22, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "MOMENTO DO POLICIÁRIO"

 

Já é conhecida a solução do décimo (e último) problema e as suas respetivas pontuações, bem como a classificação geral FINAL, do I-Torneio Policiário “Português Suave” – Modo Simplex, organizado pelo blogue Momento do Policiário (momentodopoliciario.blogspot.com). Ei-las:

I - Torneio Policiário “Português Suave”

| PROBLEMA N.º 10

ESTRANHA PESCARIA

Solução

Acontece que os jacarés matam as grandes presas arrastando-as para debaixo de água, onde as afogam, após girarem o corpo para prenderem os dentes.

Depois de rasgada a presa em grandes bocados eles as engolem sem problemas…!

Como o braço foi cortado pelo ombro, logo de forma limpa, (bem cortado) teve de ser amputado com uma faca ou um outro instrumento afiado, não podendo ter sido arrancado pelos dentes de um jacaré e, já que mesmo com uma só mordida o corte se apresentaria irregular…!

Pontuações neste 10º problema

10 PONTOS

Agente Silva, Arjacasa, Bela, Búfalos Associados, Carlinha, Carlos Caria, Carluxa, Columbo, Clóvis, Detective Jeremias, Detective Izadora, Detective Verdinha, Dick Tracy, Didão, EGO, Faria, Inspector 27797, Inspectora Sardinha, Inspector Moscardo, Inspector Pevides, Inspector do Reino, Inspsector Ryckyi, Inspetor Boavida, Jesse James, Joel Trigueiro, Mali, Mandrake Mágico, Molécula, O Gráfico, O Pegadas, Os Super Heróis do Policiário, Paulo, Pedro Monteiro, Pintinha, Rainha Katya e Vic Key.

05 PONTOS

Ana Marques, CA 7, CN 13, Detective Silva, Detective Suricata, Fátima Pereira, Inspector Cláudio, Jorrod, Margareth, Marino, Sandra Ribeiro, Sofia Ribeiro, ZAB e Zé Alguém.

Classificação Geral FINAL

98 PONTOS

Arjacasa, Inspetor Boavida e O Gráfico.

96 PONTOS

Detective Verdinha.

94 PONTOS

Búfalos Associados, Clóvis, Detective Jeremias, Mali, O Pegadas e Pintinha.

93 PONTOS

EGO.

91 PONTOS

Inspector Pevides.

89 PONTOS

Faria e Inspector Moscardo.

88 PONTOS

Dick Tracy e Vic Key,

86 PONTOS

Mandrake Mágico.

85 PONTOS

Carlinha e Paulo.

84 PONTOS

Bela, Pedro Monteiro e Rainha Katya.

83 PONTOS

Ana Marques.

82 PONTOS

Carluxa, Inspector do Reino e Molécula.

81 PONTOS

Carlos Caria, Inspector Ryckyi. Jorrod e Joel Trigueiro.

80 PONTOS

Detective Izadora.

79 PONTOS

Inspectora Sardinha, Margareth e Sofia Ribeiro.

77 PONTOS

CA 7, CN 13, Detective Silva e ZAB.

75 PONTOS

Inspector Cláudio.

73 PONTOS

Columbo.

72 PONTOS

Zé Alguém.

65 PONTOS

Detective Suricata.

62 PONTOS

Fátima Pereira.

58 PONTOS

Inspector 27797.

55 PONTOS

Marino e Sandra Ribeiro.

49 PONTOS

Agente Silva.

33 PONTOS

Detetivesca.

30 PONTOS

Jesse James.

28 PONTOS

Detective Caracoleta.

26 PONTOS

Ribeiro de Carvalho.

20 PONTOS

Didão e Os Super Heróis do Policiário.

18 PONTOS

Detective Lupa de Pedra.

15 PONTOS

Bernie Leceiro.

10 PONTOS

Jorge Amaral.

 
sábado, dezembro 20, 2025
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 20 de dezembro de 2025

                É PENA QUE NÃO SEJA NATAL TODOS OS DIAS… EM TODO O MUNDO

Já cheira a Natal! A época natalícia, traz consigo uma sinfonia de aromas que despertam o espírito festivo, como a canela, que rivaliza com o cravinho, a noz-moscada, o limão, a laranja, as clementinas e o gengibre, odores relacionados com os doces e cozinhados da nossa infância, mas também com o cheiro a castanhas que ainda hoje inunda as nossas ruas e praças. Porém, muito mais importante e delicioso do que estes aromas é sem dúvida o cheiro e o sabor a Amizade, Fraternidade, Compreensão, Paz e Amor, que emana dos nossos corações nesta data. Pena é que a quadra natalícia não se estenda por todos os restantes dias do ano, espalhando pelos vários pontos do mundo a sua magia, principalmente nos países onde a guerra destrói sonhos, desejos e… vidas!

BORDA D’ÁGUA DO CONTO CURTO

            A propósito da quadra natalícia, recordamos nesta edição o conto do mês de dezembro do Borda d’Água do Conto Curto’2025 (Ed. Fora da Lei), escrito por um dos jovens autores (Os Mosqueteiros) do Problema Desenhado recentemente publicado como “Desafio a Prémio”, que, após questionar a Inteligência Artificial, descobre finalmente como construir um mundo melhor…

NATAL – PAZ NA TERRA

À pergunta “Qual a mensagem de Natal”?

A Inteligência Artificial respondeu:

O Natal transmite várias mensagens, dependendo da perspetiva religiosa, cultural e pessoal de cada um. No entanto, há valores universais que esta época simboliza:

Amor e União. Solidariedade e Generosidade. Paz e Harmonia. Esperança e Renovação. Gratidão e Reflexão.

O Natal lembra-nos da importância de tornar o mundo um lugar um pouco melhor.

Depois de ter lido estas palavras, qualquer laivo de dúvida se desvaneceu na sua cabeça. A missão podia, finalmente, ser concluída sem hesitações. Colocou a viseira adaptada e concentrou-se no monitor e na panóplia de tecnologia que tinha à sua frente. Depois, com um gesto suave acionou qualquer coisa de intrigante.

Enviado de uma galáxia distante, para uma investigação à atividade humana no planeta Terra, KZ-70D&#Y tomou uma decisão – implodiu, sem apelo nem agravo, apenas todos os exemplares do Homo Sapiens existentes no outrora chamado planeta Azul.

Finalmente, um mundo melhor…

…………………….. /// ………………………

ANO NOVO COMEÇA COM UM NOVO TORNEIO POLICIÁRIO

É já no dia 1 de janeiro que arranca o Torneio de Decifração Policiária “Solução à Vista! – 2026”, com a publicação do Problema “A Vingança”, de Paulo (Viseu). Os “detetives” que responderem à chamada terão 31 dias (o número de dias do mês de janeiro) para submeter ao crivo do orientador do torneio as suas propostas de solução. E assim será nos restantes meses do ano (e provavelmente nos primeiros meses de 2027…), até que se esgotem os problemas que se candidatem ao Concurso de Enigmas Policiários “Mãos à Escrita! – 2026”, que decorre em paralelo com o torneio de decifração. Ou seja, apenas no início de abril de 2026 saberemos com quantas provas se compõe o “Solução à Vista! – 2026”. Para já, estão garantidas 12 (doze) provas!

ACABAM OS TORNEIOS EM CURSO NO ESPAÇO VIRTUAL

A fechar o ano de 2026, encerram dois dos torneios a decorrer no espaço virtual, embora os seus resultados finais apenas sejam conhecidos nos primeiros dias do novo ano. São eles o “Torneio do Cinquentenário” e o “Torneio Quem É?”, que aguardam o envio de propostas de soluções até à última badalada do ano em curso. Por sua vez, o “Torneio Português Suave” chegou ao seu final, com os confrades Arjacasa, Inspetor Boavida e O Gráfico a sagrarem-se os vencedores ex aequo.

2026 TRAZ TAMBÉM NOVOS TORNEIOS POLICIÁRIOS

O blogue A Página dos Enigmas (apaginadosenigmas.blogspot.com), orientado pelo confrade Paulo, de Viseu, organiza em 2026, com início no dia 10 de janeiro, os torneios de “Fórmula 1 Policiária” e de “Homenagem à Geração de 70”, que decorrem em paralelo e prolongam-se até ao mês de novembro, com pausa para “descanso” no mês de agosto. Sublinhe-se que os problemas (dez, no total) serão da autoria do orientador do blogue, sendo todos eles acompanhados por pequenos textos do confrade LP (Luís Pessoa), relembrando episódios ocorridos na década de 1970. Saliente-se, entretanto, que a presença da Fórmula 1 não é situação original no policiário, tendo já sido levado a cabo um torneio na secção Enigma Policiário, da revista Passatempo, em 1980, dirigida pelo Inspetor Aranha e por Zé (Viseu), e outro na secção Policiário, do jornal Público, em 1999, orientada por Luís Pessoa. Eis os regulamentos dos torneios

Torneio de Fórmula 1 Policiária 

1. O Torneio Fórmula 1 Policiária será composto por 10 (dez) provas, cada uma delas constituída por um problema policiário, que serão publicados nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, setembro, outubro e novembro.

2. Cada prova corresponderá a um grande prémio, no qual se homenagearão algumas localidades onde existem policiaristas.

3. Os problemas serão todos da minha autoria (Paulo).

4.1. Em cada problema serão selecionadas as 10 melhores soluções totalistas a que serão atribuídas as seguintes pontuações: 25, 18, 15, 12, 10, 8, 6, 4, 2, 1. 

4.2. Caso não haja soluções totalistas, são consideradas, sucessivamente, as soluções com 9, 8 e 7 pontos.

5.1 A solução totalista mais curta será bonificada com 1 ponto, tal como a volta mais rápida também é bonificada em cada corrida.

5.2.  Caso não haja soluções totalistas são consideradas, sucessivamente, as soluções com 9, 8 e 7 pontos.

6.1 Serão ainda bonificados com a pontuação correspondente à corrida sprint: 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 pontos, as soluções totalistas mais rápidas a chegar, sendo contabilizada a hora de chegada, caso a solução venha digitalizada, ou a data de chegada, às 9.00 horas, caso venha por outra via.

6.2. Caso não haja soluções totalistas são consideradas, sucessivamente, as soluções com 9, 8 e 7 pontos.

7.  As propostas de solução de cada prova devem ser enviadas até ao último minuto do mês da publicação, ou seja, até às 24 horas do último dia do mês em que o problema é publicado, através do seguinte endereço: apaginadosenigmas@gmail.com.

8. Será vencedor o concorrente que reunir um maior número de pontos no final das 10 provas que constituem o campeonato de Fórmula 1. 

9. Em caso de empate serão aplicados sucessivamente os seguintes critérios de classificação.

a) O concorrente com maior número de classificações máximas nas melhores soluções.

b) O concorrente com maior número de pontuações máximas, incluindo as bonificações.

c) O concorrente com mais pontuação na classificação das corridas sprints.

d) O concorrente mais pontuado na Melhor Volta.

e) Os concorrentes com mais vezes 18, 15, 12, 10, 8, 6, 4, 2 e 1 pontos, sucessivamente, na classificação das Melhores Soluções.

fff) O concorrente com mais vezes 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, sucessivamente, nas Corridas Sprint.

f) O concorrente que primeiro enviou respostas, sucessivamente, nas provas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, e 10. 

10. A contabilização das palavras é feita sem a parte inicial do texto, onde o autor da solução indica o problema, o seu pseudónimo ou apresenta cumprimentos, e sem a parte final, onde normalmente se despede. Ou seja, só mesmo a solução é contabilizada.

11. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador de A Página dos Enigmas.

12. Prémios.

a) Serão atribuídas taça ao 1º lugar e medalhas aos 2º e 3º lugares.

b) Os concorrentes até ao 5º lugar receberão um diploma de participação.

Torneio Paralelo de Homenagem à Geração de 70

1. O Torneio Paralelo de Homenagem à Geração de 70 decorre em simultâneo com o Torneio de Fórmula 1 Policiária e será composto pelas mesmas 10 (dez) provas.

2. Os problemas serão todos da minha autoria (Paulo).

3. Quem acertar terá 10 pontos, que se somarão de modo a obter a Classificação Geral. 

4. As propostas de solução de cada prova devem ser enviadas até ao último minuto do mês da publicação, ou seja, até às 24 horas do último dia do mês em que o problema é publicado, através do seguinte endereço: apaginadosenigmas@gmail.com.

5. Em cada problema serão atribuídas às 5 melhores soluções totalistas 5, 4, 3, 2 e 1 pontos, e esta classificação coincidirá com as melhores soluções do Torneio de Fórmula 1 Policiária, caso estas correspondam a soluções totalistas.

6. Em cada problema serão atribuídas às 5 soluções mais originais 5, 4, 3, 2 e 1 pontos

7. O concorrente que reunir um maior número de pontos na Classificação Geral no final das 10 provas será o vencedor do torneio.

8. Em caso de empate serão aplicados sucessivamente os seguintes critérios de classificação.

a) O concorrente com maior número de classificações de 10 pontos.

b) O concorrente com mais pontuação na classificação Melhores Soluções.

c) Os concorrentes com mais vezes 5 pontos na classificação Melhores Soluções.

d) Os concorrentes com mais vezes 4, 3, 2 e 1 pontos sucessivamente, na classificação Melhores Soluções.

e) O concorrente com mais pontuação na classificação Mais Originais.

f) O concorrente com mais vezes 5 pontos na classificação mais originais.

g) O concorrente com mais vezes 4, 3, 2 e 1 pontos sucessivamente, na classificação mais originais.

h) O concorrente com menos palavras no problema 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, e 10, sucessivamente.

9. A contabilização das palavras é feita sem a parte inicial do texto, onde o autor da solução indica o problema, o seu pseudónimo ou apresenta cumprimentos, e sem a parte final, onde normalmente se despede. Ou seja, só mesmo a solução é contabilizada.

10. Os casos omissos serão resolvidos pelo orientador de A Página dos Enigmas.

11. Prémios.

a) Serão atribuídas taça ao 1º lugar e medalhas aos 2º e ao 3º lugares.

b) Os concorrentes até ao 5º lugar receberão um diploma de participação.

c) Na classificação As Melhores será atribuída uma taça ao 1º classificado e medalhas aos 2º e 3º.

d) Na Classificação As Mais Originais será atribuída uma taça ao 1º classificado e medalhas aos 2º e 3º.

 
sexta-feira, dezembro 12, 2025
  NOTÍCIAS DO BLOGUE "A PÁGINA DOS ENIGMAS"

Já é conhecida a prova nº 9 (e última) do Torneio “Quem É?”.

Ei-la:

Torneio “Quem é?”                                                           

Prova nº 9

Escritoras e escritores que nasceram em Portugal

Autor: Paulo

1 - É um autor português que nasceu em 1962. Escreveu um largo conjunto de romances, e alguns contos, com um detetive por si criado, pertencente à Polícia Judiciária, o que lhe permitiu colocar a ação quase sempre, mas não só, em Portugal.

Como curiosidade, refira-se o facto de um dos seus romances se localizar no ambiente da Expo 1998, a exposição universal que Portugal organizou.

Escreve também poesia, usando para essa forma de escrita um pseudónimo.

a) Quem é o escritor?

b) Quem é o inspetor da judiciária referido no texto, que tem por iniciais no seu nome J e R?

2- É uma autora nascida na ilha da madeira em 1958. Trata-se de uma escritora com muitas obras publicadas, que surgiu em 1989, vencendo um prémio associado a uma coleção Policiária. Mais tarde, publicou também westerns. Tem uma vasta obra, com mais de 40 livros.

Ganhou o Prémio Caminho Policial, Prémio do PEN Clube Português na categoria de ficção, o Prémio Literário Edmundo Bettencourt; o Prémio Máxima de Literatura, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Oceanos.

a) Quem é esta autora?

b) Qual é o título da obra com que venceu em 1989 o prémio que o texto refere?

3 - Nasceu em Lisboa em 1930 e morreu em 2008. Foi jornalista e diretor da versão portuguesa da revista Tintin durante vários anos. Não escreveu muitos livros, mas houve quatro, que, sob pseudónimo lançou no mercado, descrevendo os casos protagonizados por um assassino profissional. Não serão muitas as situações em que uma série policiária tem um protagonista com este tipo de atividade. 

O último livro desta série foi publicado em 2009, já depois da sua morte, que ocorreu em 2008.

a) Quem é o autor?

b) Qual é o nome do assassino profissional protagonista dos livros referidos? 

4 - Nasceu em Vila Flor em 1942 escreveu em prosa e poesia. Na prosa, surgiu com vários escritos policiários, alguns sob o pseudónimo de Artur Cortez, onde revela uma visão da sociedade portuguesa da segunda metade dos anos setenta.

Indo contra um modelo muito em voga na época, colocou a ação dos seus romances policiários em Portugal.

a) Qual é o nome com o qual este escritor escreve, além do pseudónimo já referido?

b) Qual é o nome, que não é o real, pelo qual é conhecido o protagonista dos livros que escreveu como Artur Cortez?

5 - Autor português que nasceu em Lisboa no ano de 1955. É licenciado em Filologia Germânica, além de escritor, e exerceu a atividade de tradutor. Foi também redator em vários jornais: O Diário, O Jornal, Expresso e Diário de Notícias.

Escreveu vários livros policiais, onde se inclui uma trilogia protagonizada por um ex-agente inspetor da polícia Judiciária, cujos títulos se iniciam todos com a palavra morte.

a) Quem é o escritor?

b) Qual é o nome do ex-inspetor da Polícia Judiciária?

As soluções devem ser enviadas até 31 de dezembro para apaginadosenigmas@gmail.com. 

 
quarta-feira, dezembro 10, 2025
  TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

 

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 11

O GORRO VERMELHO, de Fotocópia

SOLUÇÃO DO AUTOR

1)  A modalidade desportiva é Polo Aquático. É facilmente deduzida após leitura deste extrato de texto: “– Peço desculpa, mas estava a arrumar o material de jogo e deparei-me com a falta de bolas de jogo, balizas fora do lugar, garrafas estragadas, quadro tático rachado, toucas desaparecidas… – disse com aflição o delegado. O clube não andava bem de finanças e após a derrota não era este tipo de notícias que se desejava ouvir no seu seio.”. No decorrer do texto também se fala em PISCINA “Já no cais da piscina…”;

2)  O par culpado da agressão são os dois seguranças!

2.1. O treinador e os presentes facilmente chegaram a essa conclusão porque os dois seguranças estão a mentir nas suas declarações quando se referem que viram “...lá essa touca com n.º 12 quando fizemos a ronda...” – disse um - e “...vimos bem a marca e o número...” – disse o outro. Efetivamente, tratando-se de um gorro vermelho ou touca de jogador, o número só podia ser o... 13, a touca do guarda-redes suplente, conforme confirmam as regras do pólo aquático. Para além disso verifica-se no decorrer da história que a touca n.º 1 do guarda-redes titular, também vermelha, já tinha aparecido “– Ok “redes”, o gorro número 1 já está, vão lá encontrar o outro, por favor. – respondera o delegado.”, sendo que só faltava a do suplente!

3) O par de seguranças agrediu o capitão de equipa porque este era responsável por instigar os adeptos a revoltarem-se, conforme nos é dito no texto: “Por sinal, estes dois seguranças já tinham enfrentado problemas com adeptos da própria casa pois o capitão constantemente os instigava, tendo depois os seguranças de sossegar a cólera dos torcedores.”. Por isso, no momento da agressão, exclamaram: “...esta é por tudo aquilo que já nos fizeste passar…”. 

 

Nota: De salientar que os seguranças foram alcunhados pelo adepto suspeito como

“gorilas” sinal do seu elevado porte! E se um dos torcedores, suspeitos, proferiu:

“..., mas não batemos em ninguém.” ... é porque constatou o cenário do capitão agredido! Sintomático.

Fatores de valorização: 

a) A surpresa dos atacantes visualizarem a tatuagem da carta 7 de Espadas no ombro do capitão... se fosse alguém da equipa (guarda-redes suplente) não se admiraria, pois já teria reparado na mesma, durante os jogos e treinos, no balneário;

b) Homens da limpeza são testemunhas e corroboram a versão do adepto que está a ser subjugado pelos seguranças;

c) Para os mais observadores: as várias menções alusivas à cor vermelha ao longo do texto. 

Presença de Concorrente: (3 pontos).

------------------- REGRAS DO POLO AQUÁTICO -------------------

Os equipamentos

Toucas (também chamados de Gorros)

Os jogadores usam toucas (gorros) de pano, com proteções para as orelhas, sendo que uma equipa usa toucas brancas e a outra usa toucas azuis. As toucas dos guarda-redes são vermelhas. As toucas são numeradas de 1 a 13 onde a touca 1 e 13 são sempre do guarda-redes.

ARTIGO 22º - EQUIPAMENTOS

1 – Os jogadores têm que se apresentar no campo de jogo devidamente equipados, entendendo-se como tal, fato de banho não transparente, o respetivo gorro e quando existir o uso de touca de silicone por baixo do gorro deverão ambos ser do mesmo tom, em conformidade com as regras WP 4 e 5 da FINA.

2 –Caso os árbitros considerem que há necessidade, conforme disposto na Regra FINA WP 4, poderão exigir a uma equipa que use gorros brancos ou azuis.

3 – No caso de os clubes apresentarem gorros de cor diferente de branco ou azul, deverão proceder à entrega, na mesa de jogo, de bandeira regulamentar com a cor dos gorros.

4 – Nos Campeonatos da 1ª e 2ª Divisão, e nas Fases Finais dos Campeonatos Nacionais de idades até aos SUB 15 inclusive de ambos os géneros, os jogadores são obrigados, durante todo o jogo, a usar fato de banho da mesma cor, com o mesmo logótipo e/ou patrocinador. A eventual substituição de fato de banho no decorrer do jogo deve ser por outro igual ao usado anteriormente. Os árbitros não devem consentir a entrada na água a um atleta com um fato de banho diferente. Se durante o jogo algum atleta inapropriadamente estiver a usar um fato de banho diferente, será excluído definitivamente do jogo com substituição, ao abrigo da regra WP 21.13.

5 – Quando coexistirem atletas dos dois géneros no mesmo jogo, a igualdade nos fatos de banho estipulado no número anterior, só deverá ser verificada no género respetivo.

6 – Nos Campeonatos da 1ª e 2ª Divisão, e nas Fases Finais dos

Campeonatos Nacionais de idades até aos SUB 15 inclusive de ambos os géneros os restantes agentes desportivos têm que se apresentar no campo de jogo devidamente equipados, entendendo-se como tal, vestuário de igual padrão, devendo usar calças compridas e usar calçado fechado. No caso de não se verificar o cumprimento disposto nesta alínea, o agente desportivo será impedido de participar no jogo.

7 – Os árbitros deverão mencionar no relatório qualquer falta ou ocorrência relacionada com os elementos previstos no presente artigo.

Depois da solução apresentada pelo autor do problema, surgem os critérios de classificação.

a) Indicação da modalidade corretamente - 1 ponto

b) Indicação dos seguranças como autores da agressão - 2 pontos

c) Justificação da indicação dos seguranças como agressores- 2 pontos

d) Indicação correta do motivo para a agressão com a justificação do texto - 2 pontos

e)  Presença - 3 pontos.

Observações: a indicação da mentira dos seguranças no que se refere â touca número 13, mostra que eles não estiveram no balneário dos árbitros e era fundamental na c) indicar essa mentira. No que se refere a d) considerou-se que, desde que devidamente justificado, quem indicou os homens da limpeza como agressores, deveria ter a pontuação referente a esta alínea. 

Finalmente uma última referência, para o facto de Fotocópia ter enviado para classificação uma outra solução, diferente daquela que aqui foi publicada, mais trabalhada, de modo a poder candidatar.se a As Mais Originais e As Melhores.

PONTUAÇÕES

DECIFRAÇÃO

10 pontos

Clóvis, Detective Jeremias, Detective Verdinha, Didão, Fotocópia, Inspector Pevides, Inspetor Detetive, Jesse James, Mali, Mandrake Mágico, O Pegadas e Pintinha. (12 concorrentes).

8 pontos

Arjacasa, Columbo, Detective Silva, Dona Sopas, Ego, Haka Crimes, Inspector 27797, Inspector Aranha, Inspector Mokada, Inspector Moscardo, Inspector Mucaba, JC Al, Joel Trigueiro, Jorrod, Mancha Negra, Mula Velha, Os Super Heróis do Policiário, Pedro Monteiro, Sofia Ribeiro e Visconde das Devesas. (20 concorrentes)

7 pontos

CA7 e Edomar. (2 concorrentes).

6 pontos 

Carluxa, Faria, Inpectora Sardinha, Inspector Rickyi e Marino. (5 concorrentes).

5 pontos

Ana Marques e Margareth. (2 concorrentes).

4 pontos

Bernie Leceiro, Búfalos Associados, Carlos Caria, CN13, Detective Suricata, Inspcctor Cláudio, Molécula, Sandra Ribeiro, Vic Key, ZAB, e Zé Alguém. (11 concorrentes)

3 pontos

Detective Vasofe, Fátima Pereira e Rainha Kátya. (3 concorrentes).

Total de concorrentes: 55

AS MELHORES

Fotocópia- 5 pontos

Mandrake o Mágico - 4 pontos

Detective Verdinha - 3 pontos

Detective Jeremias - 2 pontos

Inspector Pevides - 1 ponto

AS MAIS ORIGINAIS

Fotocópia - 5 pontos

Detective Verdinha - 4 pontos

Dona Sopas - 3 pontos

Bernie Leceiro - 2 pontos

Mali -1 ponto

PRÉMIOS SORTEADOS:

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, Oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, Oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

 PREMIADO: Jesse James

 - 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, Oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

 PREMIADA: Carluxa

CONSULTE TODAS AS CLASSIFICAÇÕES NO SITE CLUBE DE DETECTIVES (clubededetectives.pt)

 
sexta-feira, dezembro 05, 2025
  O DESAFIO DOS ENIGMAS - edição de 5 de dezembro de 2025

                  ENQUANTO O FUTURO SE AVIZINHA, RECORDAMOS O PASSADO

Como prometido, recordamos hoje a solução de autor do enigma vencedor do concurso de problemas policiários “Mãos à Escrita!” de 2019, da autoria de Daniel Falcão, num momento em que está em marcha a próxima edição deste concurso que decorrerá em 2026, em paralelo com mais uma edição do torneio de decifração “Solução à Vista!”. Simultaneamente, passamos em revista a situação dos vários torneios que animam o espaço virtual até ao final deste ano, com destaque natural para o torneio do cinquentenário do nascimento da secção “Mistério… Policiário”, orientada pelo nosso saudoso Mestre Sete de Espadas na também inesquecível revista de banda desenhada Mundo de Aventuras, que fez grande furor sobretudo junto dos mais jovens.

CRIME LEAKS, de Daniel Falcão

Solução do Autor

(enigma vencedor do concurso “Mãos à Escrita! – 2019)

Na opinião de Gustavo Santos, estava-se perante um crime passional. Mais um casal desavindo cuja relação teria terminado, com Alexandre Miguel Duarte a assassinar Manuel José Carvalho.

Possivelmente, tudo teria começado com mais uma discussão, com ameaças mútuas, em que o homicida ao ser ameaçado pelo companheiro com a espátula que ele segurava na mão, poderia ter agarrado no pisa-papéis e desferido o golpe fatal. Ou, talvez, quem sabe, com o homicida a agarrar no pisa-papéis para ameaçar o companheiro, este tenha pegado na espátula para se defender, mas infrutiferamente.

Seja como for, o resultado estava à vista: Manuel José Carvalho morrera em resultado do golpe que apresentava na cabeça. Mas ainda viria a recuperar a consciência. O tempo suficiente para, aproveitando a espátula que ainda segurava na mão, deixar uma mensagem para os investigadores policiais, acusando o companheiro.

O homicida, por seu lado, ao ver o companheiro inanimado no chão e parecendo-lhe que este estava sem pulsação, apressou-se para sair, como se nada tivesse acontecido, ao encontro dos amigos que o esperavam. Seria este o seu álibi.

Pouco passava da meia-noite quando Alexandre Miguel Duarte regressou a casa. Assim que entrou em casa, dirigiu-se ao escritório. Lá estava Manuel José Carvalho, no mesmo local onde caíra horas antes. Aproximou-se e viu os rabiscos no soalho. Parecia ser um número com três algarismos: 942. Pensou um pouco e, inteligente como era, percebeu que se tratava de algo que o incriminava.

O que fazer? Deve ter pensado. Lembrou-se então de percorrer o arquivo de clientes, onde encontrou o nome de dois clientes que o podiam ajudar a, pelo menos, confundir os investigadores: Francisco João Sá e Isidro Diogo Baganha. Tudo iria depender de como seria interpretado aquele 942.

Se, por um lado, 942 fosse interpretado como o número de letras de cada nome do homicida, as suspeitas recairiam sobre Francisco João Sá: Francisco = 9 letras, João = 4 letras e Sá = 2 letras.

Por outro, se 942 fosse interpretado como a posição no alfabeto da primeira letra de cada nome do homicida, as suspeitas recairiam sobre Isidro Diogo Baganha: Isidro = I na 9ª posição, Diogo = D na 4ª posição e Baganha = B na 2ª posição.

A esperança de Alexandre Miguel Duarte era que os investigadores, perante estas duas possibilidades, não se lembrassem das notícias que, quase diariamente, surgiam nos meios de comunicação social: o protesto dos professores com o slogan 942 = 9 anos, 4 meses e 2 dias; o tempo de serviço que pretendiam recuperar.

Pois, se tal acontecesse, perceberiam que o 942 significava o número de anos, de meses e de dias, e que as primeiras letras de cada uma destas palavras correspondiam às primeiras letras de cada um dos seus nomes: Alexandre = A de anos, Miguel = M de meses e Duarte = D de dias.

…………….. /// ………………

A fechar esta edição, passamos em revista o ponto de situação dos vários torneios que animam neste momento o espaço virtual, numa altura em que todos apresentam as últimas provas.

ECOS DO TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

Já é conhecido o décimo-segundo (e último) problema do Torneio do Cinquentenário de “Mistério Policiário”, cujo prazo de apresentação de propostas de solução expira na última badalada do ano 2025, que decidirá finalmente tudo. Pergunta-se: 1) Será que a Detetive Jeremias confirmará a vitória nas vertentes de Decifração e de As Melhores Soluções, que lidera estas classificações desde o início da prova, sempre perseguida de perto por Inspector Aranha, e também acossada por mais um grupo de perseguidores de grande respeito? 2) Quem secundará Mali, a virtual vencedora d´As Mais Originais, na respetiva Tabela Final: Detective Jeremias, Dona Sopas, Arjacasa ou Vic Key? 3) Quem erguerá o troféu de vencedor da vertente de Produção, entre os doze produtores que contribuíram de forma decisiva para o sucesso alcançado por esta iniciativa?

ECOS DO TORNEIO “QUEM É?”

Dentro de cinco dias será também conhecido o último teste do Torneio “Quem É?”, cujo prazo de envio de respostas termina igualmente no último segundo do ano em curso, deixando para os primeiros dias de 2026 a divulgação das pontuações obtidas pelos concorrentes, que definirão o derradeiro escalonamento da classificação geral, que neste momento continua a ser comandada por um quarteto composto por Rodriguda, Detective Jeremias, Mandrake Mágico e Inspetor Moscardo, tendo como adversários mais diretos Bernie Leceiro e Arjicasa, a 2 pontos de distância.

ECOS DO TORNEIO “PORTUGUÊS SUAVE”

Serão conhecidos, entre 16 e 18 de dezembro, os resultados do derradeiro problema do Torneio “Português Suave”, numa altura em que a prova é liderada por um trio composto por Arjacasa, Inspetor Boavida e O Gráfico, enquanto a “revelação do ano”, Detective Verdinha, espreita por alguns pequenos deslizes destes seus mais diretos opositores para se sagrar a grande vencedora.

 
terça-feira, dezembro 02, 2025
  TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

 

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 12

O ROUBO DOS DIAMANTES

Autor: Inspector Pevides

O inspector Lourenço levantou-se nesse dia um pouco zonzo. Na noite anterior havia cometido alguns excessos quer na comida quer na bebida.

- Dias, não são dias! Pensava entre dentes.

Bem. Entre dentes não se pensa, mas…

O facto é que os copos tinham produzido um efeito que não lhe trazia grande lucidez.

Ligou a rádio, a telefonia que nunca dispensava e o noticiário lá ia arengando as últimas:

“O novo filme de Charlie Chaplin, Luzes da Ribalta espera-se que estreie em breve …”

“Baptista Pereira (não sei quê…) um recorde de permanência…”

“Houve ontem um terramoto na Califórnia que provocou doze mortos…”

“Os Jogos Olímpicos continuam e Zátopek é favorito às medalhas que aliás já ganhou em jogos anteriores.”

Enquanto escutava, iniciou as rotinas habituais: higiene, pequeno-almoço, etc…

O telefone retiniu: - Lourenço?

Resmungou entre dentes (agora já foi bem aplicado) - quem havia de ser?

Ouviu o recado urgente. Tinha de ir a Évora tratar de um caso de roubo. Continuou a resmungar. Não gostava do nome que lhe tinham dado. Mania dos antigos de dar o nome do santo do dia! Quarenta anos feitos ontem. Daí os copos a mais … bom, vamos à vida.

De Lisboa a Évora era viagem longa e cheia de peripécias naqueles tempos. O agente Mértola foi quem conduziu a viatura policial. Apesar de tudo chegaram a tempo de almoçar e pouco depois já interrogavam a presumível vítima do roubo.

Era um sujeito estranho, de má catadura, semblante fechado e mal disposto, que vivia num casarão isolado e rodeado de criadagem que, habitualmente lhe servia também de guarda-costas ou seguranças como se queira entender.

Dedicava-se ao comércio (legal) de diamantes. Tudo fiscalizado e de contas em dia. Limitava-se a comprar e a vender.

Apurou-se que era uma referência, um “expert” no assunto e depois de interrogado, limitou-se a descrever o assalto de que tinha sido alvo.

Falou então:

Ontem à noite, estava a escolher pedras a fim de lhes fixar preço, quando dois homens entraram subitamente no meu gabinete. Logo por azar tinha dado folga aos meus criados mais decididos. Ficou apenas um velhote que já dormia e não deu por nada.

Os homens vinham com a cara tapada. Barretes negros esburacados no sítio dos olhos e armados de caçadeiras.  Confesso que me assustei e não consegui reagir.

Levaram todas as pedras que estavam, felizmente, no seguro por 320 contos de réis. No entanto, depois de as analisar, considerei o seu valor em pelo menos 400.

Quando saíram, espreitei pela janela e vi-os de roupas escuras dirigirem-se para um automóvel azul-escuro, tipo americano, grande banheira, talvez Dodge ou Pontiac. A noite estava estrelada e limpa e o luar ajudou-me a distinguir estes pormenores.

Fim de depoimento.

As peritagens que foram mais tarde efectuadas, mostraram que havia marcas de dois pares de botas de sola de borracha em ambas direcções do percurso entre os sulcos de pneus acerca de cinquenta metros da casa e o gabinete. Os acessos de terra batida ajudavam a imprimir vestígios quer das botas quer dos pneus.

O rasto dos pneumáticos do referido automóvel, apesar de misturados com outros, puderam ser identificados, mas perdiam-se ao entrar na estrada alcatroada. Impossível saber para onde se dirigiam.

Perguntas:

- Roubo real ou simulado?

- Justifique.

NOTA FINAL :

Os projectos de solução a este problema, deverão ser enviados impreterivelmente até ás 24h00 de 31 de dezembro de 2025, via electrónica (WEB), para o endereço de e-mail: viroli@sapo.pt

ou

por via Postal (CTT) para: Luís Manuel Felizardo Rodrigues (O Gráfico), Praceta Bartolomeu Constantino n.º 14 – 2.º esq.º FEIJÓ | 2810 – 032 ALMADA.

 
terça-feira, novembro 25, 2025
  TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

 

TORNEIO DO CINQUENTENÁRIO

“MISTÉRIO… POLICIÁRIO” – MA/MP (1975 – 2025)

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PROBLEMA Nº 11

O GORRO VERMELHO

Autor: Fotocópia

Ouviu-se o apito que sinalizava o fim da partida.

Bocas abriam-se proferindo gritos, alguns de apoio outros de escárnio, mantendo o ambiente infernal. Mãos batiam palmas, umas celebrando a vitória outras de agradecimento pelo esforço dos derrotados, ainda que pelo meio umas preferissem mexer certos dedos simbolizando felicidade ou injúria. Vozes roucas, gargantas roxas, juntavam-se ao som de tambores, cornetas e outros objetos que servissem para fazer barulho.   

Era nesta envolvente frenética que se procedia aos habituais cumprimentos entre os intervenientes no final do jogo. Jogadores, treinadores, delegados, árbitros entre outros, trocavam palavras e gestos, uns mais quentes que outros, em que os companheiros mais pacientes acalmavam os ânimos. Um dos árbitros chegou a libertar as mãos enrolando o apito no seu cordel para tirar o cartão vermelho do bolso, mas acabou por não o mostrar a ninguém tendo a situação sido regularizada sem a intervenção dos juízes.

Emoções! O que seria o desporto sem elas?

A desordem ruidosa ia terminando, ficando pequenos grupos de adeptos que ainda deambulavam pelas bancadas. A equipa de arbitragem, chateada e cansada deste jogo renhido difícil de ajuizar, terminara já as suas funções e apressava-se para o seu balneário. Um deles pegara nas suas coisas com rapidez tal que metera tudo na sua mochila sem ordem, deixando a mala mal fechada ficando à vista o que pareciam uns cordéis a baloiçar para fora do fecho. Passaram pelos homens da limpeza, um muito mais velho do que o outro, que estavam encostados à parede da entrada que ligava o campo aos balneários.  

– Boa noite e boa sorte, isto ficou em pantanas. – Diziam os árbitros de fugida aos homens da limpeza enquanto ainda levavam com apupos de dois adeptos da casa que permaneciam na bancada. Um com uma t-shirt com o número 7 nas costas, outro com um gorro que continha duas espadas cruzadas em “X” na zona da testa como símbolo, não respeitavam os avisos dos seguranças.

– Senhores árbitros… – balbuciou de forma sucinta, em jeito de cumprimento, o velho puxando ligeiramente a parte da frente do seu gorro para baixo com o polegar e indicador. Muito vira naquele clube e aguardava impacientemente, com o sua esfregona encarnada e pano encardido, que todos saíssem do recinto para iniciar o que fizera inúmeras vezes.

Os Los Rojos, equipa visitante, tinha vencido. Motivo de grande alegria que faziam questão de a demonstrar no balneário cedido pelo clube visitado. Cânticos eram proferidos, – Vamos levar daqui umas lembranças… lembranças daqui vamos levar… – ao som de palmas que ecoavam pelos corredores dos vestiários, chegando o som abafado, mas ainda audível ao balneário dos derrotados.

– Oiçam-nos! – dizia o treinador da equipa visitada dirigindo-se aos seus jogadores – o que pensam disto? Foram eles que ganharam ou nós que perdemos? Estou a ver que a alegria dos Rojos vos é indiferente…  

Alguns elementos ainda apresentavam olhos enervados e visão turva, faces rubras do esforço físico. Outros misturavam essa cor com a vergonha por terem perdido em casa contra o rival.

– Não foi nada disto que trabalhámos… o que aconteceu no jogo? – continuava o treinador, estando ele próprio abalado pelo desenlace da partida.

Entre este balneário que continha um monólogo e o outro que continuava em festejos, encontravam-se os dois homens da limpeza que tinham iniciado a sua labuta.

– Tolos, todos eles, quero lá saber disto, só me dão é trabalho desnecessário… estávamos bem era no Rouge a virar uns tintos – referindo-se ao bar Maison Rouge situado não muito longe dali, sempre com clientes azarados, taciturnos ou ambos.

– Isso é que era. – concluía o homem da limpeza mais novo. – E aquele idiota do capitão…

– Ainda por cima não recebemos nada de especial… o que vale é que de vez em quando compenso com estes cinco dedos, não é verdade minha encarnadinha? – dirigindo-se à sua esfregona, fazendo no ar um gesto circular com o pulso e dedos em que, à sua vez, cada falangeta tocava na palma da mão, começando pelo mindinho e terminando no indicador.

O homem mais novo ria-se baixinho em concordância quando é interrompido…

– Com licença! – exclamou o delegado da equipa, quase pontapeando os baldes cheios de água e detergente.  

– Eh lá… – exclamou o velho num misto de surpresa e comprometimento – onde vai com tanta pressa? – continuou.

O delegado deixo-o sem resposta dirigindo-se à porta da sua equipa. Ainda com a respiração ofegante rodou a maçaneta, abrindo-a. O treinador, virou-se de repente para trás, num misto de surpresa e repreensão. Não gostava que entrassem assim no balneário, muito menos quando ele falava com a equipa.

– Peço desculpa, mas estava a arrumar o material de jogo e deparei-me com a falta de bolas de jogo, balizas fora do lugar, garrafas estragadas, quadro tático rachado, toucas desaparecidas… – disse com aflição o delegado. O clube não andava bem de finanças e após a derrota não era este tipo de notícias que se desejava ouvir no seu seio.  

– Quando… – respondia o treinador.

– Nós podemos dar uma ajuda quando sairmos daqui – interrompeu o capitão da equipa num misto de coragem e oportunismo.  

O treinador olhou para ele… passou rapidamente os olhos pela restante equipa. Percebeu que o discurso que transmitia à equipa talvez tivesse de o fazer sozinho para consigo… tinha de se debruçar sobre as verdadeiras razões destes comportamentos da equipa em jogo, limpar a cabeça. Tudo o que dissesse agora não ajudaria ninguém. Parou o olhar novamente no capitão, dizendo afirmativamente:

– Equipa, vamos respirar fundo, paremos por aqui. Vamos ajudar o nosso staff a encontrar o material. Amanhã dou folga, voltamos na terça-feira em força!

Alguns jogadores entreolharam-se. Este comportamento não era comum no treinador, embora alguns não tivessem gostado da intervenção do capitão (andavam fartos das suas presunções, especialmente o guarda-redes suplente), outros sorriram timidamente para o capitão em forma de agradecimento. Finalmente estavam libertos daquele ambiente de cortar a respiração.

Já no cais da piscina… – Obrigado maltinha – felicitava o delegado a alguns jogadores – obrigado pelas bolas, vocês agora vão ver o resto ali…, Ò guarda-redes, os dois, vocês venham cá, preocupem-se com os vossos gorros. – ordenava.

– Olhe, desculpe lá, tinha o meu gorro pendurado aqui com os cordéis atados no fato-de-banho e com isto tudo nem dei conta. Mas está aqui!

– Ok “redes”, o gorro número 1 já está, vão lá encontrar o outro, por favor. – respondera o delegado.    

Percebendo a nova azáfama no cais da piscina o velho homem da limpeza e o seu parceiro pararam com os seus afazeres, retirando-se rapidamente, desta feita para o balneário dos árbitros que já se tinham ido embora, aproveitando para limpá-lo…

Assim que terminava um jogo, era costume todos ajudarem a arrumar o campo e o material de jogo nesta modalidade amadora. No entanto, devido às circunstâncias do ardente jogo, praticamente todo o material foi deixado espalhado, à mercê…   

Já poucos permaneciam no local de jogo. Praticamente só estava a equipa da casa a colocar tudo no devido lugar, juntamente com o restante staff e treinador. Os homens da limpeza já se encontravam noutra parte do recinto e dois últimos seguranças da empresa Às Sete Espadas faziam uma última vistoria aos corredores e acessos aos balneários e bancadas. Esta empresa de segurança tudo fazia para manter a ordem, “Seguro Às Sete Espadas”, era o lema. Por sinal, estes dois seguranças já tinham enfrentado problemas com adeptos da própria casa pois o capitão constantemente os instigava, tendo depois os seguranças de sossegar a cólera dos torcedores.

De repente ouvem-se passos rápidos e curtos! Dois homens entram no balneário onde estava o capitão.

– Ei! Oi! O que é isto?! – pergunta o capitão espantado. Este tinha se escapulido da tarefa de ajudar de arrumar o cais da piscina e já se encontrava a tomar banho sozinho, quando foi surpreendido…

– Era mesmo isto que queríamos, apanhar-te sozinho, enquanto a equipa está ali entretida… esta é por tudo aquilo que já nos fizeste passar… – berraram os infratores enquanto davam uma surra ao capitão.

– Olha-me para este com uma tatuagem da carta 7 de espadas no ombro… – dizia um.

– Deve ter a mania, nem que fosse um ás, levava na mesma… – vociferava o outro.  

Os ainda presentes na piscina ouviram a vozearia e acorreram ao balneário encontrando o capitão sozinho deitado no chão em posição fetal derramando sangue de uma das têmporas.

Enquanto o treinador ligava para o 112, o delegado ligava ao médico do clube que tinha acabado de entrar no seu escarlate Porsche no parque de estacionamento, em vista a que ele pudesse acudi-los.

– Inconsciente, mas vivo. – reitera o médico acalmando a restante equipa, continuando com os cuidados médicos.  

– Mas quem terá feito este horror? – diz um dos jogadores.

Entretanto chegam ao balneário os dois seguranças.  

– Vínhamos para aqui, mas ao cá chegar vimos dois indivíduos a fugir do balneário… um deles com uma t-shirt com um sete nas costas. – relata o primeiro segurança, agarrando o outro adepto endiabrado pelo braço esquerdo.

– E este “menino” aqui era o outro delinquente. – continuando o segundo segurança agarrando o braço direito do suposto agressor.

– Larguem-me eu não fiz nada… – gritava o adepto endiabrado enquanto esperneava.

Os ânimos exaltavam-se! Os outros jogadores estavam sedentos por agredir o pilantra!

– Acho que eram estes dois que só vinham aos jogos para cometer delitos, desde roubos e ofensas a todos: árbitros, treinador e até ao capitão da própria equipa… ainda há pouco acho que eram estes dois que insultavam os árbitros. – refere o primeiro segurança.  

– Admito! Eu e o meu “sócio” viemos aqui roubar, esperámos até que estivesse menos gente e menos seguranças…, mas não batemos em ninguém. – grita o torcedor.

– Roubar o quê? – pergunta o delegado da equipa – penso que não haja aqui nada de grande valor…

– Tudo serve… grão a grão… – diz em risos o de gorro com um símbolo de espadas em “X” na zona da testa, esquecendo-se da dor causada pelos seguranças que lhe torciam os braços.

– Levaram alguma coisa? – exaltando-se o treinador com todo aquele teatro.

– Só aquele “capacete” vermelho que alguns de vocês usam, nunca percebi muito bem, só venho para aqui beber e divertir-me com os meus “manos”, mal sei as regras – soltando uma gargalhada – … estava no balneário dos árbitros… – sorria – infelizmente não deu para mais nada, pois ouvimos uma gritaria do outro balneário, parecia que estavam a matar alguém… e fugimos. Não fossem estes dois “gorilas” terem surgido tão rapidamente… e terem me apanhado logo e tinha fugido também com o meu “sócio”.

– Nem mais uma palavra… estás a mentir! – dizia o segundo segurança enquanto lhe torcia mais o braço.

– Amigos… – interrompe o velho homem da limpeza – confirmo a versão desse infeliz. Eu e o meu colega limpámos o balneário dos árbitros e vimos o gorro vermelho lá, nem sabemos como foi lá parar…, mas ficou lá, nem lhe tocámos…

– Não acredito que o deixaram lá, não sabiam que estávamos a arrumar? – responde efusivamente o delegado.

– Queremos lá saber! – grita o velho.

Continuando o homem de limpeza mais novo – Se não fossem estes jogos aos domingos à tarde, já nos estávamos a divertir há muito… no…

– Rouge? – interpela um dos jogadores a rir provocando reação semelhante aos colegas de equipa.

– Calem-se! – remata o velho.

– Sim… – mudando de assunto um dos seguranças – nós também vimos lá essa touca com nº 12 quando fizemos a ronda…, mas não ligámos muito… pedimos desculpa por isso.

– Pois, ainda pegámos nela e vimos bem a marca e o número para perceber se era da nossa equipa, mas depois ouvimos passos rápidos no corredor e fomos investigar, deixando lá a touca – diz o outro segurança.

– Passos rápidos deviam ser os vossos próprios, quando saíram do balneário onde estava o capitão… – gargalhava o adepto já ajoelhado forçosamente pelos seguranças.

– Vamos todos permanecer serenos e aguardar pela polícia. – acalma o treinador, trocando olhares com o delegado e a restante equipa, questionando-se – porque é que eles teriam feito isto? – referindo-se ao crime que acabara de acontecer. O treinador só não compreendia a causa, mas já sabia quem era o par culpado. Ele, o delegado e os jogadores estavam dispostos a serem testemunhas e a dizer quem eram os culpados à polícia.  

1)    Que modalidade desportiva está subentendida no texto?

2)    Quem é o par culpado que o treinador, delegado e jogadores dirão à polícia?

2.1. Como chegaram a esta conclusão?

3) Por que motivo esse par espancou o capitão? 

ENDEREÇOS E PRAZO PARA O ENVIO DE RESPOSTAS:

As respostas devem ser enviadas impreterivelmente até às 24h00 do dia 30 de novembro de 2025, através dos seguintes meios:

a - Por email, correio eletrónico de A Página dos Enigmas: apaginadosenigmas@gmail.com;

b – Entregando em mão ao orientador do Blogue A Página dos EnigmasPaulo, onde quer que o encontrem;

c - Utilizando o Correio Normal (CTT):

Luís Manuel Felizardo Rodrigues

Praceta Bartolomeu Constantino, 14, 2.º Esq.

FEIJÓ 2810 – 032 ALMADA.

Nota:

Além dos prémios em disputa ao longo do torneio, serão sorteados em cada problema os seguintes prémios:

- 1 Livro de Problemas Policiários e Soluções de M. CONSTANTINO, oferta de Salvador Santos, juntamente com um Bloco de Apontamentos da Tipografia Lobão, oferta de José Silvério, para sortear entre os concorrentes totalistas.

- 1 Conjunto de 12 Postais Ilustrados de Montemor-o-Novo, oferta de Francisco Salgueiro, para sortear entre todos os concorrentes não totalistas.

 
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